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Os marinheiros tinham muitos mitos e lendas. Alguns deles meio que faziam sentido, enquanto outros deixam qualquer um coçando a cabeça.

Kraken destruindo um navio

Existem monstros… Navegar nos velhos tempos não era fácil. A navegação era longa, a comida era ruim, a disciplina podia ser dura e os mares traiçoeiros. A navegação podia ser muito perigosa e os marinheiros ficavam à mercê dos elementos. Houve a calmaria (onde alguém pode ficar preso por semanas), piratas ou embarcações navais inimigas, rochas (que poderiam afundar os navios), tempestades, doenças e muitas outras provações e tribulações.

Não deveria ser surpresa, então, que os marinheiros tivessem muitos mitos, lendas e tradições sobre o mar, a navegação e bons e maus presságios. Aqui estão alguns desses mitos.

Miau – gatinhos e sorte felina

Enquanto em muitas culturas ao redor do mundo os gatos pretos eram considerados azarados, os marinheiros britânicos e irlandeses pensavam que adotar um “gato de navio” preto dava sorte. Os gatinhos receberam muito cuidado nas embarcações e seriam um dos poucos sinais de vida nos outros navios e nos outros marinheiros do sexo masculino.

  • Gatos Navios Negros: Boa sorte para os marinheiros

Isso fazia sentido, pois os felinos perseguiam e matavam ratos e camundongos nos navios. Roedores clandestinos sempre foram um problema nos navios e comiam o valioso suprimento de comida, espalhavam doenças nos estreitos limites do navio e roiam as cordas.

  • Beneficiar: Gatos reduziram os camundongos e ratos no navio

Os marinheiros tiveram um longo relacionamento com gatinhos. Acredita-se que eles foram domesticados pela primeira vez no antigo Egito porque ajudaram a controlar os roedores. Acredita-se que eles tenham se espalhado do Egito através das rotas marítimas para o norte da Europa medieval. Até os vikings continuaram com essa prática.

  • Jogando um gato ao mar: Má sorte com uma tempestade ou 9 anos de má sorte

Acreditava-se que os gatos tinham poderes milagrosos e podiam proteger os navios de climas perigosos. Alguns acreditavam que poderiam iniciar uma tempestade com a magia armazenada em suas caudas e, se fossem jogados ao mar, poderiam invocar uma terrível tempestade. Se o navio sobrevivesse à tempestade, seria amaldiçoado com nove anos de azar.

Davy Jones e Kraken

Davy Jones era um personagem popular na tradição dos marinheiros, enquanto Davy Jones’ Locker era uma expressão para o fundo do mar (morte por afogamento). Também foi usado como um eufemismo para morte e enterro no mar.

Ninguém sabe a origem do nome, mas uma das teorias é que existiu um David Jones real e que ele era um pirata no Oceano Índico na década de 1630 (se alguém quiser aprender sobre piratas, existem vários passeios piratas nos Estados Unidos).

Outra ideia é que ele era dono de um bar que sequestrava marinheiros e os jogava em um navio que passava. Ou que Davy Jones é outro nome para Satanás (ou “Devil Jonah” do bíblico Jonas).

Kraken, por outro lado, eram monstros marinhos lendários das profundezas. Esta lenda pode ter vindo de avistamentos de lulas gigantes. Foi descrito pela primeira vez na virada do século 18 e acreditava-se que vivia na costa da Noruega, atacando navios e devorando a tripulação. O nome também é de uma palavra norueguesa.

Outros mitos e tradições dos marinheiros

De acordo com o Museu Marítimo da Nova Zelândia, alguns dos mitos dos marinheiros incluem:

  • Não Farwell: Um marinheiro não poderia chamar sua esposa ou acenar adeus depois de sair pela porta do navio
  • Renomeação do barco: Dava azar mudar o nome de um barco, se fosse preciso, deveria ser renomeado adequadamente e oficialmente rebatizado
  • tatuagens: Pensava-se que as tatuagens de um galo e um porco no pé dos marinheiros os impediriam de se afogar e mostrariam o caminho para a costa
  • Sangue: Para boa sorte, no início da temporada de pesca, deve haver algum sangue derramado primeiro em uma briga ou acidente
  • Chapéu ao mar: Se alguém perdesse o chapéu no mar, era um presságio de que seria uma longa viagem
  • Cascas de ovo: Para evitar que as bruxas subissem nas cascas dos ovos, elas precisavam ser quebradas em pedacinhos (duh)
  • Marinheiros desalinhados: Dava azar aparar as unhas, cortar o cabelo ou fazer a barba enquanto estava no mar
  • Mulheres: Azar para distrair a tripulação que irritaria o mar causando condições perigosas, no entanto, mulheres nuas acalmaram o mar (conveniente)
  • Ruivos: Também má sorte – para mitigar, inicie a conversa primeiro

Um mito de hoje é que os piratas tinham o “sotaque pirata” – esse sotaque é um sotaque exagerado da Cornualha e popularizado em um dos primeiros filmes.